- 12 de maio de 2020
- Por Richard Casa Grande
- Em Manutenção para seu carro
- Tags óleo semissintético, óleo sintetico
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A troca de óleo é um dos processos mais comuns na manutenção de um automóvel. Afinal, ela deve ser realizada a cada 10.000 km ou a cada ano, o que vier primeiro. No entanto, é nessa hora que devemos decidir se é melhor usar o óleo sintético ou semissintético no carro.
Existem vários tipos diferentes de óleos para se usar em um automóvel, cada um com a sua faixa de preço e a qualidade que traz para a conservação do motor.
Como o óleo cumpre função essencial em proteger o motor do seu carro e garantir que não haverá dano por causa do desgaste das peças, é importante escolher o tipo certo para o seu carro.
Quer saber mais sobre o assunto? Então siga a leitura abaixo!
O óleo sintético usado no carro é um produto feito com base em óleos básicos, também de origem sintética e alguns aditivos.
Por causa disso, ele possui alto grau de pureza, além de ter propriedades físicas e químicas que geram um desempenho melhor no motor do seu carro.
Além disso, o óleo sintético costuma passar por uma série de estudos e testes nos laboratórios dos fabricantes, misturando novos aditivos e vendo os resultados até que o melhor produto possível seja alcançado.
Portanto, quanto mais recente for o óleo sintético, a tendência é que ele tenha um desempenho melhor do que as opções semissintéticas ou minerais no mercado, uma vez que passou por um complexo sistema de desenvolvimento.
Essa é a principal vantagem desse produto: ele está sempre em desenvolvimento, sempre recebendo melhorias e novas fórmulas.
Além disso, o óleo lubrificante sintético é mais resistente à oxidação do que os óleos semissintéticos ou minerais. Isso porque eles têm uma composição que é mais estável e uniforme do que os concorrentes.
Na prática, isso faz com que o carro possa andar mais quilômetros antes de precisar fazer a troca em uma oficina mecânica. Em termos de custo por km rodado, ele se torna muito mais vantajoso, mesmo sendo mais caro.
No entanto, os benefícios não ficam reduzidos apenas ao bolso do consumidor. O óleo sintético também traz vantagens práticas para o seu carro. Ele gera uma maior lubrificação do motor, por exemplo, o que protege mais as peças.
Uma das principais proteções que ele traz é um impedimento à formação de borra (que é a cristalização do óleo no motor). Isso gera consequências negativas muito sérias, uma vez que essas partículas sólidas vão “colando” em partes do motor e podem até mesmo travá-lo ou entupir os dutos de lubrificação.
Já o óleo semissintético, por sua vez, é um produto obtido pela mistura de alguns óleos básicos minerais e outros sintéticos em uma proporção mínima. A ideia é obter as melhores propriedades de cada tipo de óleo.
O objetivo central dos óleos semissintéticos é oferecer uma alternativa de equilíbrio ideal entre o custo de um óleo de carro e a sua durabilidade. É fato que o óleo sintético é mais caro, mas também gera maior proteção e rendimento. Já o óleo mineral é mais barato e acessível, mas dura bem menos.
As produtoras, então, tentam equilibrar os dois para montar um produto que possa ter um bom rendimento a um custo acessível, sendo uma opção interessante para quem quer pagar pouco, mas não colocar o carro em risco.
A sua principal vantagem é justamente essa: ele apresenta um preço abaixo do óleo sintético, mas um rendimento superior ao óleo mineral.
Agora que você já sabe as diferenças entre óleo sintético ou semissintético, é hora de definir qual deles é a melhor opção para o seu carro.
Normalmente, a resposta está no Manual do Proprietário do seu veículo. Ali a montadora vai definir qual é o tipo de óleo adequado para o carro, quais as especificações e como fazer a troca adequadamente.
O padrão é que o óleo sintético seja a melhor opção. Isso porque, de fato, ele oferece a melhor proteção, durabilidade e melhor lubrificação para os motores.
No entanto, ele é também mais caro do que os outros óleos, o que pode ser um impedimento para muita gente.
É claro que, na ponta do lápis, o custo por km rodado e a economia com danos costuma ser mais vantajosa, mas é necessário considerar quanto você roda em 1 ano (que é o prazo para trocar o óleo) e qual a sua verba.
Sendo assim, o óleo semissintético pode ser uma boa opção caso você rode pouco e não tenha muito dinheiro para a revisão desse item no seu automóvel.
Já o óleo mineral tende a não ser a melhor das opções e deve ser usado apenas em último caso, se possível.
E aí, aprendeu como escolher entre óleo sintético ou semissintético? Agora você já pode cuidar melhor do seu carro e escolher o produto certo para o seu motor.
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